quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dia do Jornalista, a sorte e os ócios da profissão

Em homenagem as datas:

6/Janeiro: Dia do Mensageiro; 8/Janeiro: Dia da Fotografia e o Dia do Fotógrafo; 16/janeiro: Dia do Repórter; 24/Janeiro: Dia da Constituição e, em especial, dia do Jornalista !!!!!

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter”
Cláudio Abramo

“Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”
Millôr Fernandes

“Posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-las.”
Voltaire, filósofo e escritor francês (1694-1778) ao defender a Liberdade de expressão.

Dia 24 de janeiro, dia do Jornalista. Há frases e pensamentos, teorias e teorias que definem o que é o Jornalismo, e, consequentemente, o que é ser Jornalista! Entretanto, o que parece mais interessante para comentar nesse momento não seja o que a profissão é em si, mas como ela está sendo exercida e, muito mais, em quais princípios de liberdade ela está baseada.
Voltaire, já no século dezoito, descrevia esse direito - o da liberdade - como inviolável.
E hoje, como é ser um profissional da Comunicação, um Jornalista, três séculos depois dessas palavras do filósofo francês Iluminista? Além disso, como é ser Jornalista numa sociedade que, apesar de democrática, é regida por corrupção, por interesses políticos, econômicos e sociais? É uma tarefa para quem quer... Não para quem pode!
Em 1828, Lord Macualay cria a expressão: "A imprensa, o quarto poder”.
Logo, independente das premissas que Macualay baseava ao criar o termo, os Jornalista são os responsáveis por compor grande parte dessa imprensa, ou seja, desse quarto poder. Eles são os comunicadores que estudam e se elegem a profissão, ora para tentar cumprir as três funções da Comunicação descritas por Laswell - Vigilância do meio; estabeler relações entre os componentes sociais a fim de produzir respostas ao meio; transmitir a herança social -, ora para serem fiéis escudores de editores corruptos movidos aos seus próprios interesses.
Uns diz que são eles (Jornalistas) mais poderosos do que a polícia, outros dizem que são um bando de sensacionalista e perturbadores.
Entretanto, a verdade é que a importância, a responsabilidade e o poder desses profissionais na Sociedade Democrática é indiscutível. Fatos que comprovem tal afirmação nunca faltarão!
Jornalistas vivem situações inimagináveis, colocam suas vidas em riscos, são tratados como importunos em diversas ocasiões para tornar público fatos e fatos, formar a opinião pública e contribuir para o fortalecimento da democracia.
O Tempo conta, registra e memoriza esses fatos, essas histórias.
Sendo assim, sabemos que foi graças a Jornalistas excepcionais que um povo inteiro teve a ousadia de ser informado de fatos e acontecimentos importantes em seu país, reportados por meio de um trabalho histórico, como a Guerra do Arraial de Canudos, na Bahia do século dezoito. No contexto, o Jornalista Euclides da Cunha, enviado do Jornal O Estado de S.Paulo, narrou a Guerra de Canudos, de uma forma isenta e objetiva com juízo imparcial apresentando todos seus aspectos geográficos, botânicos e zoológicos. Um trabalho que, mais tarde, transformou-se em História documentada em Os Sertões (1902).
Como também, é por meio de excelentes Jornalistas como os Norte Americanos Bob Woodward e Carl Bernstein - repórteres do Washington Post - que grandes podres políticos são levados a tona como aqueles descobertos, pelo polêmico caso Watergate, e desfechados na renúncia, em 1972, de Richard Nixon, presidente de uma das nações mais poderosas do mundo, EUA.
Além disso, quantos Jornalistas não arrisca a própria sorte para desenvolver seus trabalhos e viram notícias ao invés de noticiar. Segundo o relatório da organização não governamental campanha Emblema de Imprensa (cuja sigla em inglês é PEC), no ano passado 105 jornalistas foram assassinados em 33 países. Lastimável, no entanto, não só na América Latina e mundo a fora que Jornalistas são vítimas. No Brasil isso também ocorre, como por exemplo, as recentes agressões que aconteceram em alguns estados brasileiros - Campina Grande (PB) onde um repórter cinematográfico foi agredido ao captar imagens sobre a sublocação irregular de boxes num shopping popular; outro caso em Inadaial (SC) onde uma equipe da RBS TV foi ameaçada e agredida ao apurar denúncias contra comerciantes da região e, em Fortaleza, sindicalistas foram agredidos por empregados do marketing do jornal o povo. Além desses fatos, quem não lembra do caso Tim Lopes? Ao denunciar ao povo, o que já era denunciado à polícia, às autoridades competentes, o Jornalista desapareceu em 2002 quando estava num baile funk, no complexo do alemão, com uma câmera escondida tentando flagrar a exploração sexual de adolescentes e o trafico de drogas.
Dessa forma é possível ter a certeza plena de que a Liberdade de Expressão recitada por Voltaire existe?
Embora, seja mais fácil dizer "não" do que "sim" a essa indagação, temos inúmeros fatos interessantes que mudaram os rumos da história. Talvez não conheçamos todos e nunca vamos conhecê-los, mas o trabalho de um Jornalista na sociedade, construindo histórias, é, sem nenhuma dúvida, imprescindível.

Parabéns!!!!!

Parabéns a todos os mensageiros, fotógrafos, repórteres e jornalistas que juntos fazem Comunicação, fazem Jornalismo.


Francela Pinheiro

domingo, 16 de janeiro de 2011

O que é o amor?


O que é o amor? É feito de flores..de magia..de momentos intensos...melancólicos..alegres?!

O amor cantado pelos poetas, pelas músicas românticas e delirantes...será mesmo Amor?
Amor de mãe... amor de pai...amor fraterno...amor de uma criança por um cachorro...amor por um amigo.. por um namorado.. amor por uma pessoa que cuida de você..amor por alguém que te ignora...amor pela vida...amor pelo eu..Tudo se diz amor!!!
Depois de tanto amar....de amar amores impossíveis..sinto que o amor é algo que nasce tanto pelas emoções como também pelas razões.
Quando criança ama-se tudo e todos...com um amor divino, que perdoa o tempo todo...não magoa por prazer..um sentimento com a mais pura essência!
Quando adolescente ama-se pela ebulição dos sentimentos, pelas emoções a flor da pele, pela ilusão e por tudo que um adolescente vivencia a cada momento..
Quando jovem-adulto ama-se pela emoção, mas também, pela razão!!! 
O amor, nessa fase maravilhosa, não é aquele amor cego..Ora ama-se intensamente momentos e momentos, ora ama-se por meio de um amor que surge depois de analisado...de pensado e quem sabe, depois de muito querido, não que os outros não sejam.
Ama-se a beleza....ama-se o conteúdo...ama-se o que esse sentimento trará de bom....ama-se a pessoa como ela é e como ela pode ser e, assim, aquele amor de criança, inocente e divino, aquele amor de adolescente, cheio de ilusões, surge e vai tomando conta!
É o amor....... depois de tanto mexer a cabeça e ter deixado assim: Amada pela vida!

Fran Pinheiro